Em Thunder Run: War of Clans, o conflito é levado ao país fictício de Gundar, situado na parte norte do continente africano, onde você deverá assumir o comando de uma base militar, construir um poderoso exército e fazer parte de uma poderosa aliança para ter seu nome figurando no quadro de líderes do jogo. Nada fora do usual, mas com alguns detalhes que o tornam atraente para os fãs de jogos de guerra.
Como jogar Thunder Run: War of Clans
Da mesma maneira que a maioria dos jogos de estratégia, jogar Thunder Run: War of Clans é complicado de início, mas algumas missões de tutorial o ajudarão a aprender os comandos básicos para administrar seu território. Apesar de sua base possuir uma fonte de combustível e suprimentos, os reais ganhos estão no saque realizado à bases destruídas, essas podendo ser controladas tanto pela inteligência artificial quanto à de outro jogador.
Diferente de alguns jogos de estratégia no Facebook, o título não conta com um mapa-múndi para escolher que base atacar e, ao invés disso, é possível selecionar suas batalhas em uma lista de alvos dados pelo jogo. Tal configuração evita a necessidade de utilizar mapas extensos que podem causar lentidão, vista em jogos como Pirates of the Caribbean, por exemplo. Por conta disso, toda a ação é realizada no quartel-general, seja o seu ou o do oponente, significando que seus soldados e veículos estarão espalhados pela base e ajudarão a defendê-la. Durante um ataque, a ação toda ocorre em tempo real, ou seja, você deverá dar as ordens às suas tropas enquanto elas combatem, se tornando um participante ativo ao invés de mero espectador. O clique do mouse seleciona a tropa e ao clicar em qualquer outro canto do mapa você o envia para este ponto e, quando apontado em um inimigo, ele o atacará assim que estiver no alcance de sua arma.
Conclusão/Opinião
Entre as diversas características do jogo, devemos ressaltar que o trabalho com a música e os efeitos sonoros do jogo é de ótima qualidade, te levando a acreditar que está em uma guerra em todos os momentos, mesmo quando não está combatendo, devido à tranquila, porém tensa música de fundo. Os gráficos também são de boa qualidade, embora não sejam impressionantes e pequem no quesito detalhamento. Os entusiastas de veículos de guerra com certeza reconhecerão muitos modelos, visto que os mesmos possuem seus nomes reais, como o tanque estadunidense M1 Abrams, criado em 1980 e utilizado até hoje pelas forças armadas desse país. Cada unidade do jogo possui suas próprias especialidades, como o artilheiro, que utiliza seus morteiros para causar dano em área a um grupo de soldados, entre muitos outros.
Thunder Run: War of Clans não introduz nenhuma novidade ao gênero, porém não deixa de ser um bom jogo por conta disso. Seu principal diferencial talvez esteja em sua proximidade com os cenários de guerra atual, utilizando armas reais e conhecidas e sem utilizar recursos temáticos ou épocas distintas, como podemos ver em jogos de estratégia futurísticos. Bons gráficos acompanhados de boa jogabilidade somadas a um ótimo trabalho sonoro podem o entreter por algumas horas, principalmente se decidir por participar da comunidade do jogo e aderir a um clã, expandindo ainda mais as possibilidades de jogo.